A preocupação aumenta com a aproximação do fim de ano, quando há uma busca naturalmente maior para muitos componentes do mobiliário doméstico, dentre eles, certamente, os colchões.
Os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus (covid-19) são observados em diferentes setores, o que mudou, em muito, o comportamento do mercado. Um dos setores mais atingidos é o da fabricação de colchões. Com o isolamento social, imposição adotada em, praticamente, todo o mundo, as pessoas têm ficado mais em casa e consequentemente, utilizado as camas com maior frequência. Isso, na avalição de pesquisadores, provoca um desgaste natural dos colchões e a consequente necessidade de substituí-los. E, é aí que começa o problema.
Com a reabertura gradual das fábricas, depois da fase mais aguda da pandemia, a procura por colchões novos aumentou de forma surpreendente e alguns tipos e modelos se esgotaram rapidamente. Outros estão no mesmo caminho, independentemente do valor, da qualidade e do padrão. Ou seja: as lojas ficam, cada vez, mais vazias, o que preocupa o empresariado do setor. E, a maior dificuldade que eles passaram a enfrentar é, justamente, a falta de matéria prima para alimentar as linhas de fabricação.
Caiu, muito, a oferta (por conta da procura) de insumos básicos, como tecidos de revestimentos, aço para a composição da estrutura (molejos, etc.) e, principalmente, o TDI – Tolueno Diisocianato, matéria-prima essencial para a fabricação de Poliuretanos (insumo da composição de espumas flexíveis para a fabricação de colchões, interior automotivo, peças para a construção civil, dentre outros), tendo em vista a dificuldade de se encontrem tais produtos no mercado.
Grande parte desse material é importada, principalmente da China que, segundo os operadores do mercado, reajustou os preços em, calculadamente, 80 a 100 por cento, muito fora da realidade.
Problema global

Em Anápolis, o empresário Rodrigo Mello, do Grupo Plumatex, segundo maior fabricante de colchões no Brasil (o primeiro é o Ortobom), Vice-Presidente da ABICOL (Associação Brasileira da Indústria de Colchões), que concentra as 30 maiores fábricas do produto, confirma os dados e assegura que o problema é continental.
Segundo ele, as principais fábricas, em todo o mundo, dependem de grande parte da matéria-prima oriunda da China e, como os chineses reajustaram os preços, devido à escassez, tem-se com certo que a recomposição dos estoques vá demorar muito tempo. Ele não descarta a possibilidade da redução na oferta e o consequente reajuste nos preços.
A ABICOL entende que uma saída para que não faltem colchões nas lojas a partir de agora, é criarem-se dispositivos para o barateamento da matéria-prima, com a adoção de incentivos fiscais, redução de tributos e outras facilidades. Fala-se, inclusive, que, a tendência é de que já no final deste mês de outubro vai ficar cada vez mais difícil encontrar colchão para comprar no Brasil.
A preocupação aumenta com a aproximação do fim de ano, quando há uma busca naturalmente maior para muitos componentes do mobiliário doméstico, dentre eles, certamente, os colhões.
bom acho que a falta de materia prima e um serio problema , mas o pior sao essas grandes maiores empresas que sao desonestar que fabrica colchoes fora da norma da inmetro ,infelismente temos a maior porcaria que e a inmetro percegue os pequenos fabricante que trabalhan onestamente deixando os maiores fabricantes vender suas porcarias …
Absurdo essa dependência da China , se os governantes não fizerem algo o mundo vai ser comprado pela China .
o mundo ja é dominado pela China há um bom tempo, você que ainda não tinha percebido. O problema está na falta de incentivo a industria, falta capacitação e sobra puxasaquismo com os EUA.